Gosto do cante, foi-me incutido por os mais velhos, à porta da taberna ouvia o meu pai a cantar, até que um dia ele me chamou, pegou em mim e pôs-me em cima do balcão com cheiro a vinho, senti-me estranho com todos aqueles homens de voz grossa a olharem para mim, mas assim que começou a moda de seguida a acompanhei, levantei a voz e sem receio sozinho cantei um verso. Os homens que me olhavam com autoridade depressa deram os parabéns ao meu pai dizendo que quem sai aos seus não degenera.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
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